sexta-feira, 17 de julho de 2015

Polêmica na Bíblia? (Parte 2)

Buscando trechos bíblicos polêmicos, assim como no outro post com esse mesmo título,  o sentido aqui é justamente esclarecer.

Como todos sabem, o divórcio é algo muito recente na história ocidental e na história dos costumes brasileiros é mais "moderno" ainda. Foi chocante para alguns saberem após ler o nosso texto sobre o sexo nas leis de Moisés, que o divórcio, não é algo moderno nem contemporâneo como se imaginava, pois ficou patente que ele já existia entre os Judeus como algo socialmente legítimo, e isso a mais de 3.700 anos!.

Pois bem, se esse era o costume judaico, convém lembrar que a nossa nação é de maioria cristã (mesmo que nas suas diversas vertentes); portanto os Evangelhos (Mateus, Lucas, Marcos e João) para qualquer cristão deve ser sim considerado o centro, a parte da Bíblia que sempre prevalecerá em caso de dúvida em relação a qualquer outra parte dos livros sagrados.

Indo além dos costumes dos judeus, então, vemos SOBRE O DIVÓRCIO e sobre a obrigatoriedade do CASAMENTO, em Mateus:

3. Então chegaram ao pé de Jesus os fariseus*, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem se separar de sua mulher por qualquer motivo?
4. Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez outrora macho e fêmea os fez,
5. E disse os Fariseus: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
6. Jesus: Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou no amor não o separe o homem.
7. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-las?
8. Disse-lhes Jesus: Moisés, foi permitido por causa da dureza dos vossos corações, e vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
9. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
10. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
11. Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
12. Alguns são eunucos porque nasceram assim**; outros foram feitos assim pelos homens***; outros ainda se fizeram eunucos**** por causa do Reino dos céus. Quem puder aceitar isso, aceite.

* Fariseus, título dado a devotos da lei da Torá e que aliaram as leis escritas em Levíticos com a sua tradição oral. Eles foram os judeus criadores das Sinagogas e por isso foram os precursores do judaísmo rabínico. A palavra fariseu tem um tom de hierarquia e significa os "separados", a verdadeira comunidade de Israel e "santos".
** Nesse versículo temos três significados para a palavra eunuco. Nesse primeiro trecho: Homens que nasceram estéreis.
*** Foram castrados
**** Repudiaram o casamento com mulheres.

Vejamos que temos trechos incríveis.
Há um embate com o que foi ensinado por Moisés no Monte Sinai. Independente do que passado antes ao povo Judeu, se o homem achar que a mulher não o ama, parece que seria melhor não casar para que em contenta não se unirem em uma só carne (o(s) filho(s), no sentido literal), e se já houve o casamento? O divórcio seria espiritualmente legítimo em caso de traição ou qualquer outro tipo de fornicação.
Também nesse capítulo,  os Apóstolos - nesse caso não se cita propriamente se foram os doze, mas dá a impressão de ser no mínimo a maioria deles; eles declaram que para levar uma vida de casado "sem pular a cerca" é melhor não casar (Por dedução, dá para inferir também que existia essa possibilidade naquela época, o de não casar-se e isso não era mal visto). Obviamente o trecho relata um lado humano e 'sexual' dos apóstolos, só que esse lado foi complementado pela fala de Jesus nos versos seguintes em observa-se que se fosse para casar e não se levar a sério, ter um casamento sem amor, onde o adultério fosse necessário, melhor repudiar ao casamento.

Nem todos podem receber esta palavra [essa dádiva], mas só aqueles a quem foi concedido. Mt. 19:11


E por fim a ideia de que todos devem procriar, impulsionador de uma das longas brigas entre evangélicos e a doutrina Católica Romana acerca do celibatário, mostra que talvez ambos estejam certos, repudiar o casamento por causa do Reino dos Céus é legítimo, mas também pregar tendo um casamento conforme as leis de Deus não há nada que desabone um homem enquanto evangelizador que é também legítimo.

E os g0ys? 
Claro estava faltando essa parte...
Pois bem, temos que reconhecer que agora seria uma interpretação e não algo assim TÃO CLARO ,  afinal o termo g0y não existia naquele periódo, mas já que insiste... leia de novo e onde tem eunuco***, coloque o transexual moderno (operado), muitos acham que isso caberia, e onde tem eunuco**** coloque o homem que luta para não ser gay, e o homoafetivo exclusivo, alguns acham que também caberia.

Fiquem na paz!

sábado, 11 de julho de 2015

Super Pop da Luciana Gimenez e Pioneirismo na TV Brasileira

No dia 08/07/2015 o programa Super Pop de forma pioneira no nosso país, teve a coragem de tocar em um assunto delicado e polêmico, o qual já muito conhecido para nós!

Qual a fronteira entre os conceitos de gay e de g0y?



Apesar de não ter sido o primeiro a tocar no assunto na mídia, certamente no que diz respeito à televisão, o programa marcou história. O primeiro a fazer isso foi o CQC exibido pela Band, mas foi uma passagem tão rápida e tão vaga, e só em tom de insinuação, que nem vale a pena ser levado em consideração enquanto marco. Tivemos também um programa inteiro exibido em um canal a cabo - BH News e também na Record com abrangência no Espírito Santo.

O primeiro deles, claro é de Humor e por isso mesmo tem foco no entretenimento e na jocosidade sem a intenção de aprofundar nada, os demais são programas de bom nível e apresentaram uma boa discussão do ponto de vista do comportamento, e agora pela primeira vez em Rede Nacional o programa da Luciana Gimenez acerta o tom e mesclando um leve toque de humor, com opinião, mundo das celebridades e um longo debate no palco - com a minha participação mostrando as posições dos g0ys sobre diversos assuntos; o programa foi ao ar, introduzindo dessa forma o tema g-zero-y para o grande público no Brasil.

Gostaria de parabenizar a toda a produção e também registrar o boa forma como tratam os convidados.

Para quem não pôde assistir o programa no dia da sua exibição, ainda não encontra-se disponível o programa completo - em um único arquivo; mas é possível assisti-lo nos 12 vídeos abaixo, disponibilizados pela Rede TV em http://www.redetv.uol.com.br/superpop/

Vídeo 01 - Introduzindo o Tema:

Vídeo 02 - Início do Programa e do debate
Vídeo 03 - Gays famosos não aceitam o conceito, mas Serginho pega leve.
Link Direto (Não foi possível a incorporação):
http://www.redetv.uol.com.br/superpop/videos/ultimos-programas/famosos-dizem-que-g0ys-sao-gays-que-nao-querem-deixar-armario

Vídeo 04 - A discussão no Palco

Vídeo 05 - Fronteiras entre o gay e o g0y

Vídeo 06 - Celebridades e o mundo homo afetivo

Vídeo 07 - Bromance e o Clímax da relação HomoAfetiva

Vídeo 08 - Pegos de Surpresa pelo Novo Mundo
Link direto: http://mais.uol.com.br/view/eles-gostam-de-homens-mas-nao-sao-gays-0=A&


Vídeo 10 - Afinal de contas o que é sexo e o que é 'preliminares'?


Mais uma vez parabéns pelo Programa!

POST ATUALIZADO EM 09/09/15. Veja .

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Pe. Fábio de Melo expõe as diferenças entre o homoafetivo e homossexual

Diversos posts já foram realizados aqui no Blog a respeito da Espirutualidade - e são posts não focados em uma religião em específico. Segue mais um sobre o tema, a bola da vez é o Padre Fábio, que realizou essas declarações no programa Direção Espiritual que vai ao ar pelo canal de TV - Canção Nova.



quarta-feira, 1 de julho de 2015

Rede Social para interação g-zero-y

Quando teremos a nossa em português?

Apesar do nome que muito confundem o g0ysRus, não fica na Rússia, mas sim nos Estados Unidos.

Todo mundo sabe que  um g0y pode ser confundido com "transviado" se resolver se revelar perante a amigos héteros preconceituosos e principalmente também perante a gays ortodoxos e prejulgadores que não entendem que a homo afetividade pode não incluir o ato sexual pleno e isso sequer faz falta na relação.

Assim a não ser em um mundo que poderá ser diferente em um futuro próximo, o fato que é HOJE, um g0y logo descobre que conversar com outros g0ys autênticos e verdadeiros é um quesitos centrais para se buscar o maior equilíbrio psicológico e social e tem muita relação com o não sentir-se sozinho no mundo.

  Estamos precisando de uma rede que fale a nossa língua, e que vá além do uso do facebook e whatzap, que tem que ser genéricas e não podem ter regras com seleção de usuários sem ferir políticas restritivas que são próprias desses provedores. Público e mercado para isso existem, mas precisamos tomar uma iniciativa, tal como outros países já o fizeram.