sábado, 28 de novembro de 2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Bromance não é coisa de gay. Defende Enrique Coimbra.

Enrique Coimbra é o autor do livro Garoto que Beija Garotos,  é gay assumido e defendeu que o Bromance não é coisa de gay.

No site SOS solteiro, o escritor Enrique Coimbra (escreve mesmo sem H), afirma e enfatiza que não há nada de gay no Bromance, trata-se de uma mera expressão de carinho e amor fraterno entre homens. Enrique defende que o Bromance é uma evolução de comportamento.

Apesar de ser gay afirma que o termo bromance [ se alguém ainda não sabe, trata-se de uma amálgama Brother + Romance,  cunhado por Dave Carnie, o famoso editor da Revista Big Brother, e deriva da observação de um comportamento moderno,  hetero flexível verificado entre os Skatistas e que hoje está vinculado ao conceito g-zero-y ] na sua visão, é uma limpeza dos conceitos machistas, sem perder a essência masculina.

Isso é mais uma prova que nem todo gay é reacionário, babaca ou retrógrado e nem defende essas teses malucas, que não passam de teses machistas, que é a de que qualquer expressão erótica ou afetuosa entre homens é obrigatoriamente coisa de homossexual.


Viva a liberdade de poder sermos o que somos.
NOT GAY, HETEROFLEXIBLE AT G-ZERO-Y!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Chester See Arrassou em Bromance Versão Acústica


Na versão mais popular que acumula milhões e milhões de visualizações no YouTube, Chester See canta Bromance junto Nigahiga e a galera da banda. Agora sob a suspeita do vídeo ter sido só uma brincadeira (ou seja, traduzindo a desconfiança...  talvez o cantor não fosse um hétero flexível nem g0y, seria apenas um oportunista...), ele resolveu levar mais a sério e fazer uma nova versão com tom mais sóbrio e mostrando que não tem medo de realmente cantar e saudar o Bromance:



Ficou SHOW 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A heteroflexibilidade como é vista na ciência


Como prometido, volto a escrever sobre os conceitos g0ys na literatura científica.
   Hoje vou comentar sobre o artigo intitulado:

 Não Gay, mas não homofóbico ': Masculino e uma Sexualidade sem homofobia no` Estilo de vida'


Como se trata de uma tradução livre convém ilustrar também o título original: "Not gay, but not homophobic: Male sexuality and not homophobia in the lifestyle". O artigo é de autoria da PhD. Katherine Frank e está catalogado sob o doi: 10.1177/1363460708091743 .

O artigo não utiliza o rótulo g0y, no entanto como expresso em minha coluna na Revista Top Vitrine, o mais importante não é o rótulo, o importante é o conceito. É importante dizer isso, pois claramente ao longo do artigo de Frank, a autora descreve o comportamento "exótico" de homens heterossexuais que mantém algum tipo de vínculo com o homoerotismo, no entanto, sem serem ou se tornarem gays.

No artigo é da área da Sociologia e a autora não tem dúvidas. O estilo de vida desses homens, que ela chama de 'lifestyle sexuality' não seria um padrão de vida bissexual e nem gay, seria um comportamento heterossexual (Eu, nesse ponto particularmente discordo e defendo a ideia que não seria nenhum dos três, pois podemos sim, por que não? Abrir uma quarta vertente classificatória, para não criar conflitos de identidade com os héteros normativos, ou heterossexuais tradicionais, evitando assim usar um mesmo termo, para duas coisas diferentes).   

A autora não utiliza sequer o termo - já relativamente popular "hétero flexível"; prefere ver os heterogoys da sua pesquisa como "heteros" mesmo. Mas trata-se apenas de um posicionamento para não perder foco e não abrir já em um trabalho exploratório uma nova frente o que implicaria em confrontar academicamente pela visualização de uma nova e quarta identidade sexual, pois se anos depois em 2015, quando isso de fato aconteceu no Congresso de Masculinidade no Chile, tratando o gØy como uma nova identidade de gênero a temática vista sob esse ângulo, ainda causou polêmica; anos atrás essa visão ainda não estaria suficientemente madura.

De qualquer forma o conceito e/ou comportamento de uma sexualidade heterossexual flexível encontra-se catalogado e com certeza o artigo da PhD. Frank, escrito em 2008, na Revista Sexualidades, possui uma seriedade imensa, o conteúdo é preciso e descreve os hábitos típicos de héteros modernos, de uma heterossexualidade flexível e que aqui no Brasil, chamamos de heterogoy e a autora na época denominou de heteros possuidores de um new Lifestyle sexuality.

Vejamos o que diz o seu abstract:
"This article explores the relative lack of male same-sex activity in heterosexual `swinging', or `the lifestyle', especially compared to the ubiquity of female same-sex activity and eroticism. `Lifestyle sexuality' is conceptualized as a system of erotic relations and a cultural experience as a way of theorizing beyond identity and the binary oppositions of homo/hetero or straight/queer that often underlie discussions of sexual desire, practice, and homophobia. Desires, aesthetics, sexual styles, ethical premises, and beliefs about gender and sexuality are variously configured in different heterosexual communities. Exploring their specificities strengthens our ability to analyze distributions of power, privilege and stigma, and allows us to explore more precisely how changing meanings of love, sex, and commitment, along with developments in the organization and experience of late capitalism, are affecting sexual practices and identities. The analysis here thus examines how lifestyle sexuality is integrated into other political, economic, social, cultural, and erotic spheres and what this means for theorizations of homophobia and heteronormativity."
  
Em uma tradução livre:
Este artigo explora [a presença de um homoerotismo e o confronta com] a relativa falta dessas atividades homoeróticas no estilo de vida dos 'heterossexuais em atos swinging' [aqui a tradução melhor efetivamente é hetero g0y e/ou hetero flexível, para não confundir, pois não se trata necessariamente de frequentadores de clubs de swing, de ménage e/ou troca de casais], e especialmente em comparação com a  onipresença das atividades sexuais e eróticas com o sexo feminino. A `Lifestyle sexualidade" é aqui conceituada como um sistema de relações eróticas e uma experiência cultural enquanto uma maneira de teorizar além da identidade e as oposições binárias do homo / hetero ou correto/desviado, estranha-se que muitas vezes estão subjacentes discussões sobre o desejo sexual, prática e homofobia. Desejos, estética, estilos sexuais, premissas éticas e crenças sobre gênero e sexualidade são variantes configuradas em diferentes comunidades heterossexuais. Explorando as suas especificidades fortalece-se nossa capacidade de analisar as distribuições de poder, privilégios e estigma, e nos permite explorar mais precisamente como mudam os significados de amor, sexo e compromisso, juntamente com a evolução na organização e experiência do capitalismo tardio que estão afetando as práticas sexuais e identidades. A análise aqui, portanto, examina como essa "lifestyle sexualidade" está integrada a outras esferas políticas, econômicas, sociais, culturais e eróticas e o que isso significa para as teorizações de homofobia e heteronormatividade. 

Conclusões do trabalho: O g0y hétero, não é homofóbico - tal como alguns militantes políticos o tentam descrever, o que chama a atenção é que no Lifestyle sexuality há um estilo de vida que implica em um modelo de flexibilidade que quebra a ideia concreta do homo/hetero como instâncias separadas e binárias.
Se você gosta de aprofundar os temas, vale a pena a leitura do trabalho na íntegra.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quem é Cody

Cody é um ator pornô, amante de futebol e que alguns anos atrás marcou uma posição interessante no meio pornográfico. Foi o primeiro ator pornô Hétero a manter um site pornô diferente e 100% heterogoy (que no exterior eles costumam chamar de Str8g0y ou heteroflexível). O site dele denominado Cody Cummings, começou com cenas solo (de exibicionismo e de masturbação) e cenas de ménage masculino (um casal hétero interagindo com o ator).



O site do ator que foi de iniciativa própria teve tantos assinantes, deu tão certo, que virou um negócio atrativo e agora é comemorado pelo ator, pois foi comprado pelo mega portal da industria pornô - Next Door.

O contrato foi fechado e apesar da Next Door ter um foco mais gay, não quiseram alterar nada e o perfil do material exposto no site do Cody continua o mesmo, muita interação heterossexual mesclada com a interação homoerótica - sem nenhuma cena homossexual com penetração. 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Homem nu invade o desfile da Dolce & Cabana

A semana de moda masculina de Milão foi palco de protesto - Durou poucos segundos, mas causou furor por lá.