segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Mais uma vez falando do comportamento g0y e o que diz a Ciência


Desta vez iremos comentar sobre o estudo conduzido na Universidade de Portsmouth. Esse novo estudo afirma que ter pensamentos homoeróticos é uma parte essencial da evolução humana.

Note mais uma vez que estamos falando de homoerotismo e não de homossexualismo.

Em termos evolutivos, a homossexualidade apresenta algo de um paradoxo. De acordo com Darwin, qualquer característica que faz um animal menos propenso a reproduzir, estaria jogando contra a evolução da espécie.

Agora pesquisadores da Universidade de Portsmouth acreditam que podem ter encontrado a razão evolutiva  para a existência do comportamento homoerótico na espécie humana. Segundo o estudo, nos humanos quanto mais alto o nível dos hormônios masculinos, mais haveria a propensão a se ter pensamentos homoeróticos.

A Dra. Diana Fleischman, autora principal do estudo, interpreta e discute: "Nós falamos o tempo todo
de uma perspectiva evolucionária e nós cientistas tendemos a restringir e pensar o comportamento sexual, como um meio para a reprodução. No entanto, o comportamento sexual e mais precisamente o comportamento bicurioso, homoerótico only, também é usado em muitas espécies, incluindo primatas não-humanos, para ajudar a formar e manter laços sociais. E nós humanos somos essencialmente seres sociais".


   Dra. Fleischman disse que estudos de outros animais na família dos grandes macacos também apontam para o comportamento homoerótico sendo usado para manter e criar novas amizades.
A pesquisa afirma: "A capacidade de se envolver carinhosamente com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto é comum. Nos seres humanos, quanto se não mais que o comportamento sexual com mesmo sexo, o homoerotismo ocorre em pessoas que não se identificam como homossexuais. "
O estudo da Dra. Fleischman está publicado no Journal Archives of Sexual Behaviour (2014).
doi: 10.1007/s10508-014-0436-6


Em outras palavras, se não houvesse uma mínima atração homoerótica e uma homoafetividade que promove a tolerância entre os machos humanos, a sociedade e a civilização não seria possível. Haveria de forma contrafactual briga e guerra constante entre os machos, tal como existe em várias outras espécies animais que não vivem em grupo/sociedade, e isso claramente, jogaria contra a evolução da nossa espécie.

Basicamente é isso que conduz o estudo, a ideia que a homoafetividade é um dos aspectos que permite a própria existência da sociedade/civilização humana.


domingo, 4 de dezembro de 2016