quinta-feira, 30 de abril de 2015

Papo sério: O sexo na lei de Moisés

Se tem uma coisa que não resta dúvidas, a que a lei de Moisés foi abolida com a boa nova, com exceção dos Dez Mandamentos obviamente; o exemplo e o ensinamentos de Cristo, desde o clássico curar doentes no sábado, via de regra não levavam em consideração o conjunto de 613 leis moisaicas, pelo contrário o caminho da felicidade reside unicamente e apenas em dois aspectos chaves - mas tão difíceis de se cumprir (1) amar a Deus sobre todas as coisas e (2) amar ao próximo como a ti mesmo. 

O fato é que boa parte da humanidade (afinal nem todos são cristãos) continua seguindo a lei de Moisés literalmente e à risca.

Recebi alguns e-mails preocupadíssimos com a ideia de pecado, e principalmente chocados com as informações de que o Rei David tenha sim fortes indícios g0ys e também de ter tido um Bromance. Isso não seria uma contradição? E a lei de Moisés?

Independentemente de preceitos religiosos, como não se cansa de repetir no meio g-zero-y, amizade íntima é amizade, sexo é sexo e não se pratica sexo com amigos, senão deixa automaticamente de ser amigo e passa a ser outra coisa, parceiro, namorado, etc, o nome não importa. O que importa é que o conceito g0y é de uma intimidade mais forte entre dois ou mais homens, mas SEM SEXO anal.

Voltando-se à dúvida, se o Bromance estaria contra a lei de Moisés, o Rei David estaria ele mesmo indo contra a Lei máxima da época para o povo judeu? Obviamente que não! 

Então, vamos à fonte!
Vamos também sair do próprio umbigo e não retratar apenas a homossexualidade/afetividade, mas o sexo como um todo. 

Da lei de número 330  até a lei de número 360, todas referem-se à proibições de manifestações da sexualidade. Note que quase todas são proibições morais de expressões da heterossexualidade:

NÃO SE DEVE

330.             Ter relações com a mãe
331.             Ter relações com a esposa do pai
332.             Ter relações com a irmã
333.             Ter relações com a filha da esposa do pai se ela é sua irmã
334.             Ter relações com a filha de um filho
335.             Ter relações com a filha de sua filha
336.             Ter relações com a filha
337.             Ter relações com uma mulher e sua filha
338.             Ter relações com uma mulher e a filha de seu filho
339.             Ter relações com uma mulher e a filha de sua filha
340.             Ter relações com a irmã de seu pai
341.             Ter relações com a irmã de sua mãe
342.             Ter relações com a esposa de um tio
343.             Ter relações com a esposa de um filho
344.             Ter relações com a esposa de um irmão
345.             Ter relações com uma mulher junto com a sua irmã
346.             Ter relações com uma mulher menstruada
347.             Ter relações com a mulher de outro homem sem consentimento
348.             Homem ter relações com um animal
349.             Mulher ter relações com um animal
350.             Um homem relacionar-se carnalmente com outro macho
351.             Um homem ter relações com o seu pai
352.             Um homem relacionar-se intimamente com o irmão de seu pai
353.             Ter intimidades com uma parenta
354.             Um casamento misto (um MANZER ter uma relação com um judeu)
355.             Ter relações duradouras sem casar-se
356.             Casar-se novamente com uma mulher divorciada depois de ela ter se casado de novo
357.             Ter relações com uma mulher sujeita ao casamento levirato
358.             Divorciar-se de uma mulher que tenha estuprado e tenha sido compelido a casar-se
359.             Divorciar-se de uma mulher após tê-la acusado falsamente a infamado
360.             Um homem incapaz de procriar casar-se com um judia.

Do conjunto de 31 discrições morais e éticas - apenas 2 referem-se a expressão da homoafetividade. (leis 351 e 352) e uma da expressão da homossexualidade (Lei 350 = Levítico 18:22). Sendo que lendo-se nessa perspectiva fica evidente que no caso da heterossexualidade, o termo ter relações já é capaz de explicar-se por si só. Por exemplo, a lei 330 é expressa pelo veto à "Ter relações com a mãe" e não é necessário estar expresso ter relações "carnais" - isso está claramente subentendido na relação Homem X Mulher. Já na relação Homem X Homem, isso por si só não se completa, é necessário separar, detalhar e deixar que a proibição judaica diz respeito somente à relação carnal (ou seja o sexo, ou ainda para ser mais claro, o coito anal).

Lendo-se a lei fora de contexto, os ortodoxos atuais levam a crer que todo e qualquer tipo de contato íntimo entre homens seria uma abominação, uma contravenção aos olhos de Deus. E muito embora, nós aqui no Brasil sejamos de maioria Cristã e não sigamos a lei moisaica expressa na Torá, muitas igrejas ainda tem esses preceitos de uma visão da ortodoxia hétero normativa, arraigada nos seus preceitos judaicos-cristãos, que seriam mais judaicos do que cristãos.

Mas como se vê indo-se a fonte, não há nada disso na lei de Moisés, é apenas uma visão, uma visão parcial diga-se de passagem, pois ao ler-se que é expressamente proibido: "350. Um homem relacionar-se carnalmente com outro macho", nota-se que lendo-se esse ato discricionário Mitzvot, de forma integrada, fica claro o pensamento judaico para a prática do homossexualismo.

E, fica registrado também na Ló Tassê (norma proibitiva) de nº 351 que qualquer 'gracinha' com o pai é vetado e na 352 ainda deixa ainda mais em evidência que os tios não devem abusar dos seus sobrinhos - possivelmente mais jovens, inexperientes e 'bonitos'.

Entretanto, a noção do povo de israel fica mais evidente comparando-se a Ló Tassê  nº 350 com as demais leis em relação ao sexo como um todo e observa-se de forma ainda mais clara, que é o veto é apenas aos atos CARNAIS!.

Para quem não sabe a diferença entre homoafetivo e homossexual, talvez espiritualmente possa parecer tudo igual. Mas, se você acompanha o Blog provavelmente essa diferença básica entre intimidade g0y (g-zero-y) e sexualidade gay já deva estar bem resolvida.


Liberte-se.

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OBS:  (1) É bom também frisar que há uma questão na Mitzvot proibitiva de número 353, que alguns já tentam traduzir como proibição para a homoafetividade, em alguns sites sobre o tema já é possível encontrar:

  "353. Não se aproximar a todas estas proibições de cunho sexual por qualquer uma das coisas que são a origem delas, mesmo quando sabe que não causarão tal transgressão, por exemplo: abraço, beijo, sinal afetuoso, etc – ‘…a todo o próximo à sua carne, não se aproximará…’ – Lv 18:6. "


 Alguns sites judaicos a exemplo de http://www.judaismo-iberico.org/mtp/prefacio/p201.htm dão essa interpretaçã e ainda acrescentam: "sabemos que isto é uma advertência para que não nos aproximemos a tudo que é perto desta lista de relações proibidas". Nessa versão nota-se que a homoafetividade não seria uma transgressão, mas seria uma 'incitação', ou seja, por precaução é sugerido evitar, algo tipo brincar com fogo...
  No entanto é praticamente unânime que a expressão em hebraico  "אֶל-כָּל-שְׁאֵר בְּשָׂרוֹ, לֹא  não indica a todo próximo de forma mais ampla (קרוב), mas sim indica parenta, tanto que em todas as versões consultadas tanto da Torá, quanto da Bíblia (caso tenha uma na sua casa, leia) encontra-se textualmente em Levíticos (18:6): "Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne". 
 E nesse caso o 'não ter intimidades sexuais com parentas' não teria um sentido de mera 'advertência', mas um sentido discricionário para o comportamento, tais como todas as demais Mitzvot por e em coerência.

    (2) Os antigos judeus não eram contra o carinho entre homens, no entanto perseguiam homossexuais, como dito ao longo do texto e na primeira observação acima. e herdamos essa cultura nos primórdios cristãos e com a expansão do cristianismo, continuaram outras perseguições à práticas homossexuais. Quando o cristianismo católico se oficializou no Império Romano com  Constantino, historiadores escrevem que o homossexualismo (na verdade o bissexualismo romano, da época) já era uma ameaça institucional e uma das razões dessas perseguições antigas seria o da condição de sobrevivência e expansão das civilizações por meio da defesa da procriação através da família.  Apenas para complementar...  Nesse sentido, não sei se notaram , mas a lei judaica Lô tassé  de nº 360 deixa claro que um casamento sem filhos e o homossexualismo "seriam similares" e tão graves quanto.

     (3) Sobre o Bromance citado, veja nesse link - quesito de número 07, sobre o Rei David e Jônatas.

domingo, 26 de abril de 2015

Game GTA e o mundo g0y

O Personagem Brucie do jogo GTA para muitos tinha umas atitudes para lá de suspeitas!!
   O Fortão no entanto chutou o pau da barraca, nesse episódio afirma que não é gay,
        usa a bandeira g0y no pulso direito e junto com o seu amigo e cúmplice Roman,
            armam uma maneira criativa para descobrir se Niko toparia ou não, algo mais
               íntimo com outro homem. No final do game, após uma corrida reveladora, as
                  coisas ficam mais claras para Nick e a amizade íntima entre eles se fortalece .

domingo, 19 de abril de 2015

Rapper Juninho Lutero manda seu recado


Nós g0ys concordamos especialmente com:

- Durante séculos ficamos sob uma ditadura Hetero tradicional, agora querem substituir por uma ditadura gay? Abaixo as ditaduras! Somos pela liberdade.
.

 - Somos totalmente a favor do amor e da atração entre homens, mas não somos a favor do sexo pois não acreditamos que o ato sexual anal homo-penetrativo seja algo tão natural e benéfico, como alguns tentam afirmar.


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Amante é flagrado ao vivo!

O mundo dos celulares, à solta! e É realmente perigoso!
Conseguiu escapar do flagra do marido só que daeh depois caiu na rede!!

 Pra quem será que ele estava prestando favores reais? 



Inacreditável ! Veja para crer !

domingo, 5 de abril de 2015

O que você vê abaixo?

A pintura abaixo pintada em baixo relevo pode ser vista na tumba de Ankh-Mahor. A pintura com forte apelo homo erótico, passou para a história contada nos livros sem muita polêmica.


A questão é o que se nota nessa gravura? A resposta dada de pronto pelos historiadores foi que trata-se apenas de uma operação de circuncisão - a mesma operação que no Brasil atualmente chamamos de operação de fimose.

Mas, efetivamente essa interpretação faz sentido pleno?

A questão é que para verificarmos se isso seria em definitivo uma prova material dos contatos g-zero-y no antigo Egito, ou se seria a "fotografia" da operação medicinal de retirada do prepúcio do pênis também muito comum entre os egípcios... temos que começar pelos fatos, então comecemos pelos fatos.

 A figura ilustra três escravos e dois egípcios (ou talvez dois escravos e um egípcio, se supormos que ambos os escravos sentados seriam o mesmo e que o egípcio em pé, seria a mesma pessoa, e muito provavelmente o dono da tumba AnkhMahor). Sabe-se que são escravos por causa do tipo de vestes.

Ok, fora a questão numérica, isso é um fato, existe sim um contato do escravo que encontra-se sentado com as partes íntimas do homem egípcio, e também por causa dos aparentes "instrumentos" na sua mão, poderia até ser um ato medicinal tal como interpretado por historiadores. Os argumentos favoráveis para essa versão são facilmente encontrados em sites e materiais da arqueologia e da área de história. Então, como contraponto, aqui vamos focar principalmente as perguntas sem respostas e os argumentos contrários:


Se é apenas uma circunstância da medicina profissional, por que o egípcio acaricia a cabeça do escravo? 

Se é realmente uma operação cirúrgica, porque ela estaria sendo realizada por escravos e não por médicos ou ainda sacerdotes que detinham o conhecimento da medicina na época? 

A circuncisão é realizada em crianças e excepcionalmente em adolescentes, porque estaria na pintura sendo realizada em um homem adulto?

Como negar que há um claro afago por parte do egípcio em relação ao escravo, demonstrando carinho e afeto por ele?

Qual o motivo que levaria alguém a querer registrar um ato cirúrgico em seu túmulo? A resposta dada até então pela ciência é que AnkhMahor seria um médico. OPS! Espera aí, se ele é o médico, não deveria ser ele a realizar a operação?  E não o contrário?

Se AnkhMahor seria médico, os escravos seriam seus aprendizes e ele a própria cobaia? Para cultura da egípcia época não faria muito sentido ensinar a arte da medicina a camponeses e artesões, poque o ensinaria a escravos?

Porque não poderia ser o registro de um ritual de prazer? Aparentemente não há tensão, medo ou dor na ilustração.

Como se vê há muito mais dilemas que respostas, mas de qualquer forma, seja pelo contato de uma suposta mão amiga ou pelo afago do egípcio, não há como fechar os olhos, é sim um registro de homo afetividade que remonta à longa antiguidade.



quinta-feira, 2 de abril de 2015

Olavo de Carvalho fala sobre o que pensa sobre a homoafetividade

Que a quantidade de adeptos da filosofia g-zero-y é maior entre o pessoal da dita geração Y, ou seja a mulekada de 17 a 20 anos, isso todo mundo já sabe, e a explicação é óbvia, o termo g0y está vinculado a um novo conceito nascido nos anos 2000, portanto extremamente contemporâneo e na qual a geração da internet tem mais acesso.


No entanto, essa característica é visto por alguns como sendo uma 'invencionice' de uma geração não tão dualista - ou seja na opinião dos opositores... um mero modismo. Embora muitos não queiram enxergar o comportamento g0y ganha adeptos e simpatizantes e passado mais de uma década de existência não demonstra traços de ser algo passageiro, mas sim algo para ser considerado como uma nova vertente da sexualidade masculina e intermediária por excelência.

O professor doutor Olavo de Carvalho, mostra que a palavra homo-afetivo pode até ser nova, entretanto a sua concepção é perfeitamente compreensível e não é exclusiva de uma geração pois pode ser compreendida por todas as idades de homens adultos.


Dr. Olavo de Carvalho fala sobre o que pensa sobre a homoafetividade e a sua diferença em relação à homossexualidade e, ainda, discorre sobre como se defender de ataques comuns proferidos por militantes do movimento LGBT.