Vocês já devem ter ouvido
falar que o comportamento g0y busca pressupostos na Grécia Antiga, mas abomina
o comportamento Romano.
Pois bem, de fato foi o filósofo grego Platão, talvez seja um dos primeiros a “escrever” sobre fatos homoeróticos e ao mesmo tempo, escrever não
a favor do homossexualismo (i.e. equivalente ao comportamento g0y – ou גי; gimmel-yod; g-y, g-zero-y atual).
Apesar de haver evidências que o comportamento g0y não era exclusivo da Grécia. Lá há provas
históricas, que são mais cabais.
A razão, é claro, é
simples. Na língua grega antiga as palavras “Homo/Heterossexual” não existiam. A
palavra homossexual foi criada apenas em 1869, por Karl-Maria). Na Antiga Grécia existia apenas
homens e o comportamento platônico predominante onde o mais comum é o que hoje chama-se de
heteroflex. Eles usavam o termo “Kinaidos” para descrever “homossexuais passivos”
e suas preferências:
Kinaidos = Causador de
vergonha
Kineo = mover
Aidos = vergonha
Que literalmente significa: “Aquele que traz a
maldição de Aidos (uma deusa que punia transgressores morais).
"(...) exclusivamente, sem conteúdo eros sexual que, de
resto, não compreendia penetração anal e sim o coito interfemural (Fricção do
pênis entre as coxas, junto da genitália)".
O pesquisador também coloca que o ato anal existia apenas na
situação de dono-escravo, mas apenas como ativo-passivo respectivamente,
possivelmente para demostrar dominação. Acontece que, até mesmo essa relação com
os escravos, não era bem vista já que: “(...) a penetração do pênis no reto (...), ao
passo que na Grécia antiga a cópula homossexual considerava-se desprezível e
somente se admitia entre um grego e um escravo, respectivamente nos papéis de
ativo e passivo.”
Pois bem até esse lado ‘cultural dominador dos gregos em relação aos escravos’, foi também condenado pelos discípulos de Platão, tanto que
baixaram leis para coibir isso e para “os mais velhos”, respeitarem os
jovens e escravos. A lei previa pena de morte para os que ‘gostavam’ de
maltratar os outros com o coito anal e uma delas foi decretada por Esquines, discípulo
de Platão (Leia mais neste livro de Pietro, disponível on-line: https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/24002/1/Cadmo16_Artigo10.pdf?ln=pt-pt ).
Mais além dessa lei, fora da 'era' platônica há diversas
outras leis, que mostram claramente que esse récem-criado mito da Grécia
pró-homossexualismo, é uma falácia.
As Leis:
Aeschines“Kata Timarchou”, 21
Se qualquer Ateniense tiver um “Etairese”
(companheiro passivo de mesmo sexo) a ele não será permitido:
1) tornar-se um dos nove arcontes;
2) nem desempenar o ofício de sacerdote;
3) nem agir como advogado para o estado;
4) nem deve manter qualquer tipo sequer de ofício,
no lar ou fora do lar, quer seja desempenhado por sorte ou eleição; ele não
deve ser enviado como mensageiro;
5) ele não tomará parte em debate, nem estará
presente em atos sagrados públicos;
6) e nem poderá entrar nos limites de um lugar que
tenha sido purificado para a reunião de pessoas. Se qualquer homem for acusado
de atividades sexuais ilegais contrárias a essas proibições, ele deverá ser
morto.
Pesado?
Demóstenes“Kata Androtionos”(Parágrafo 30)
“… nem deve ter o direito de falar, nem de trazer
uma queixa perante a corte.”
Platão pegava mais leve. Apenas defendia que, a pederastia, é
um ato contra a natureza. O amor (eros) entre dois homens é normal (kata-physin),
mas deve excluir os atos contra a natureza do próprio homem (para-physin).
Conclusão:
Onde eles eram tolerados, eles - os pederastas - se tornavam cidadãos de classe baixa (Metoikos). As leis os privavam do direito de fazer parte de
quaisquer atividades sociais, políticas e hieráticas (nota: relativa a coisas
sagradas/religiosas).
Atenas tinha as leis mais estritas quanto à homossexualidade
do que qualquer democracia que já tenha existido. Na Esparta não-democrata, bem
como na Creta democrata e no resto da Hélade, houve proibições e punições
similares. E no tão referenciado exército homoafetivo de Esparta, os soldados homoafetivos,
não eram homossexuais. O soldado que se tornava ‘mulher’ de um outro soldado, tornava-se
um homem 'macio’, não servia para a batalha e era expulso da corporação.
Na filosofia de vida Grega, o Amor é o que inspira o que é
necessário para levar-se uma vida honrosa.